Hoje posso dizer que fiz este blog a titulo de curiosidade e falta do que fazer, mas tendo em mente que embora não tenha tanta importância para mim, presumo que seja de suma importância para quem queira visualiza-lo.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
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RELATÓRIO DO LIVRO “OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO E A IMPORTÂNCIA DE SABERMOS LIDAR COM AS INCERTEZAS LIGADAS AO CONHECIMENTO
O livro foi escrito em mil
novecentos e noventa e nove, por Edgar Morin, nasceu em Paris, filho único de
família judia, filho de Luna Beressi, e Vidal Nahoum, ateu confesso, escreveu o
livro com intuito de informar, esclarecer a importância da educação. Com idéias
que podem contribuir para que o educador defina o seu ponto de vista com
relação à educação o escritor chama este setes saberes de buraco negro, pois
trata-se alguns erros que os educadores ainda apresentam com relação à educação.
O livro “Os sete saberes é necessários para a
educação do futuro” apresenta os
problemas que estão totalmente ignorados ou esquecidos e que são necessários
para se ensinar futuramente.” O livro contém sete assuntos de discussão: As cegueiras do
conhecimento: o erro e a ilusão; Os princípios do conhecimento pertinente;
Ensinar a condição humana; Ensinar a identidade terrena; Enfrentar as
incertezas; Ensinar a compreensão; A ética do gênero humano.
O relatório destaca-se as cegueiras do conhecimento:
o erro e a ilusão existem em qualquer
transmissão de informação, destacando os erros mentais, intelectuais e os erros
da razão. Ressalta, neste último item, a diferença entre racionalização e racionalidade,
considera a racionalidade a melhor proteção contra o erro e a ilusão. As
cegueiras tradicionais passadas de pais para filhos e mostrar como o modelo
padrão que controlam a ciência podem
desenvolver ilusões.
Para o autor a educação deve sempre estar atenta à identificação da origem de
erros, ilusões e cegueiras. E mais que isso, considerar sempre todos os
aspectos dos problemas, sejam eles ciência que se aprofunda ao estudo do ser
humano, políticos, sociais ou históricos. Em “Os princípios do conhecimento
pertinente” as questões do contexto, o global, o multidimensional, o complexo,
mostrando que o conhecimento dividido em disciplinas muitas vezes impede a
visualização da totalidade. É importante que se consiga
estabelecer as relações entre as partes e o todo em um mundo complexo. E
“Ensinar a condição humana” – traz mais uma vez a discussão do ensino, pois
considera que este foi divido e de como
isso é prejudicial à educação. É preciso considerar o ser humano e toda sua
complexidade: sua condição física, biológica, psíquica, cultural, social,
histórica. A educação do futuro deveria “mostrar e ilustrar o Destino
multifacetado do humano: o destino da espécie humana, o destino individual, o
destino social, o destino histórico, todos entrelaçados e inseparáveis. Para Servir
como exemplo várias contracorrentes existentes hoje que estão no cerne dessa
missão: contracorrente ecológica, qualitativa, de resistência à vida prosaica,
de resistência ao consumo padronizado, entre outras.
A importância desse capítulo já pode ser visto nas discussões existentes
sobre aquecimento global. Em “Enfrentar as incertezas”, é preciso ensinar
estratégias que permitiriam enfrentar os imprevistos e agir usando as
informações adquiridas ao longo do tempo. O autor do livro faz uma longa
reflexão falando sobre a importância de sabermos lidar com as incertezas
ligadas ao conhecimento. No sexto capítulo “Ensinar a compreensão”, como contra
senso do nosso tempo: apesar te termos cada vez mais meios de comunicação, a incompreensão
permanece geral. O
autor discute sobre as duas formas de compreensão: a compreensão intelectual e
a compreensão humana, afirmando que enquanto a compreensão intelectual passa
pela inteligibilidade e pela explicação, a compreensão humana vai além da
explicação, comportando um conhecimento sujeito a sujeito e cita que o
egocentrismo, o etnocentrismo, o sociocentrismo como obstáculos às duas
compreensões. É de suma importância que a educação do futuro trabalhe a questão da
compreensão, em todas as idades e em todos os níveis de educação. No último
saber discutido, “A ética do gênero humano”, o autor mostra que
indivíduo/sociedade/espécie são co-produtores um do outro. A educação deve
conduzir à “antropo-ética” (ética propriamente humana), que compreende a
esperança na completude da humanidade, como consciência e cidadania planetária.
Reforça a importância da democracia para
a educação do futuro e salienta que a educação do futuro tem como finalidade a
busca de caracterizações na humanização
do conhecimento de uma educação do futuro. O livro está relacionado
ao curso de letras quando o mesmo chama atenção para educação do futuro, como futuro educador(a)
podemos ser mais flexíveis na hora de buscar
conhecimento e ao transmiti-lo, pode então dizer que o conhecimento vai
além do ensinar gramática e inglês na escola do futuro, mas orientar o aluno em
todos os aspectos, seja no ensino religioso, geografia entre outros. Ensinar que
a educação atual pode ser trabalhada com
estimulo aplicar idéias para que o docente interaja em todos os sentidos seja
na escrita, na leitura participe de forma integrada em meio escolar.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA;
MORIN, Edgar. Os
sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: UNESCO, 2003.
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